Ao menos sete pessoas ficaram feridas durante um ataque terrorista contra um grupo que realizava uma marcha pró-Israel no domingo (1º) em Boulder, Colorado, Estados Unidos. Todas as vítimas, membros da comunidade judaica local, têm entre 67 e 88 anos.
O suspeito, Mohamed Sabry Soliman, um egípcio de 45 anos, arremessou garrafas com coquetel molotov contra participantes da marcha "Run for Their Lives" ("Marcha pela Vida Deles", em tradução livre) na cidade, que buscavam "sensibilizar a opinião pública sobre a questão dos reféns em Gaza". Em um vídeo divulgado nas redes sociais, é possível ver um homem sem camisa com duas garrafas em chamas. Segundo o Departamento Federal de Investigação (FBI), ele teria gritado "Palestina livre".
A polícia prendeu o acusado, que teve ferimentos leves durante o ato, e o levou a um hospital.
O FBI abriu uma investigação contra o "ataque terrorista mirado" em Boulder. Já o governador do Colorado, o democrata Jared Polis, definiu o ocorrido como um "atroz ato terrorista", acrescentando que "atos cheios de ódio de qualquer tipo são inaceitáveis".
Por sua vez, a comunidade judaica de Boulder declarou estar "em dor" diante do atentado contra a marcha.
De acordo com a imprensa americana, Soliman, que chegou aos EUA em 2022, está em situação irregular no país.
O caso ocorre poucas semanas após um homem ter matado a tiros dois funcionários da embaixada de Israel em Washington. O acusado abriu fogo contra um grupo que deixava um evento de uma organização que combate o antissemitismo no país.
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