Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Mafioso autor de dezenas de mortes na Itália é libertado

/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Mafioso autor de dezenas de mortes na Itália é libertado

Giovanni Brusca participou de atentado contra Giovanni Falcone

PALERMO, 05 de junho de 2025, 12:08

Redação ANSA

ANSACheck
Giovanni Brusca no momento de sua prisão, em maio de 1996 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Giovanni Brusca no momento de sua prisão, em maio de 1996 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Giovanni Brusca, mafioso italiano que participou do atentado contra o juiz Giovanni Falcone em maio de 1992, está livre novamente.

Ele cumpriu pena de 25 anos de prisão e, após quatro anos de liberdade condicional, não tem mais pendências com a Justiça, o que provocou indignação na Itália.

Ex-chefe da Cosa Nostra em San Giuseppe Jato, na Sicília, Brusca acionou o telecomando que deflagrou a explosão responsável pelas mortes de Falcone, da esposa do juiz antimáfia, sca Morvillo, e de três agentes de sua escolta: Vito Schifani, Rocco Dicillo e Antonio Montinaro.

Ele é autor de dezenas de homicídios, incluindo o de Giuseppe Di Matteo, menino dissolvido em ácido pela máfia em 1996, ano em que foi preso. Após uma delação inicial falsa, Brusca decidiu colaborar com a Justiça e escapou da pena perpétua.

O antigo mafioso vive hoje longe da Sicília, sob uma identidade falsa e um programa de proteção para delatores. "Sei que foi aplicada a lei, mas estou muito amargurada. Acredito que isso não seja justiça nem para os familiares [das vítimas], nem para as pessoas de bem", afirmou Tina Montinaro, viúva de Antonio Montinaro, chefe da escolta de Falcone no dia do atentado.

Já Giuseppe Costanza, ex-motorista do juiz e sobrevivente da explosão, disse que Brusca "nunca deveria ter saído da prisão".

"Viva a Itália, vamos festejar a libertação", ironizou. Maria Falcone, irmã de Giovanni Falcone, também relatou a "dor e profunda amargura" pela soltura, mas lembrou que a lei sobre colaboradores da Justiça foi desejada pelo próprio juiz, que a considerava indispensável para combater as máfias.

"Brusca se beneficiou dessa normativa e teve um impacto significativo na luta contra a Cosa Nostra", salientou Maria. Por outro lado, ela destacou que a delação não foi "plenamente exaustiva", sobretudo no que diz respeito aos bens do mafioso, muitos dos quais ainda não foram rastreados.
   

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Ou use