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Itália convoca embaixador israelense após ataque a diplomatas

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Itália convoca embaixador israelense após ataque a diplomatas

Delegação foi surpreendida por disparos em visita à Cisjordânia

ROMA, 21 de maio de 2025, 14:11

Redação ANSA

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Diplomatas foram recebidos em meio a tiros de advertência - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Diplomatas foram recebidos em meio a tiros de advertência - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O governo italiano convocou nesta quarta-feira (21) o embaixador de Israel em Roma para exigir "explicações oficiais" após as tropas israelenses realizarem disparos de advertência contra um grupo de diplomatas na Cisjordânia.

"Acabei de instruir o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores a convocar o embaixador israelense em Roma para obter esclarecimentos oficiais sobre o ocorrido em Jenin", escreveu o vice-premiê e chanceler da Itália, Antonio Tajani, em seu perfil no X.

Mais cedo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) dispararam tiros de advertência para o ar perto de um campo de refugiados durante uma visita diplomática de representantes de vários países a Jenin, na Cisjordânia.

A delegação era composta por 25 embaixadores e diplomatas da União Europeia, França, Reino Unido, Canadá, Espanha, Rússia, União Europeia, Egito, Jordânia, Marrocos, Portugal, China, Áustria, Brasil, Bulgária, Turquia, Lituânia, Polônia, Turquia, Japão, Romênia, México, Sri Lanka, Canadá, Índia e Chile, de acordo com a agência de notícias palestina Wafa.

Também estava presente o vice-cônsul italiano em Jerusalém, Alessandro Tutino, que conversou com Tajani e garantiu não ter ficado ferido.

"Pedimos ao governo israelense que esclareça imediatamente o ocorrido. As ameaças contra diplomatas são inaceitáveis", enfatizou o vice-premiê italiano.

Relatos indicam que a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, chegou a falar por telefone com Tajani para concordar em convocar o embaixador israelense na Farnesina. A medida teria sido tomada devido ao episódio de hoje em Jenin e também no contexto mais amplo da situação dramática na Faixa de Gaza.

Além da Itália, a França também convocou o embaixador israelense no país para esclarecer os disparos "inaceitáveis" contra diplomatas.

O Ministério das Relações Exteriores da Autoridade Palestina (ANP), que istra parcialmente a Cisjordânia ocupada, publicou vídeos mostrando dezenas de pessoas, incluindo fotógrafos, perto de um posto de controle do exército em Jenin.

Soldados podem ser vistos atirando para o ar de dentro do campo de refugiados de Jenin e o grupo fugindo para seus carros. Ninguém ficou ferido.

Um porta-voz das FDI afirmou que "uma investigação inicial indica que a delegação se desviou da rota pretendida e entrou em uma área onde não estava autorizada a estar". Desta forma, um grupo de soldados que opera no local disparou tiros de advertência.

"Representantes dos países envolvidos serão contatados imediatamente e serão conduzidas discussões pessoais com diplomatas nos próximos dias para atualizá-los sobre as conclusões preliminares da investigação", acrescentou as FDI, lamentando o "inconveniente causado".

De acordo com o governo palestino, a delegação diplomática internacional "estava realizando uma missão oficial para observar e avaliar a situação humanitária e documentar as violações perpetradas pelo exército israelense contra o povo palestino".

"Este ato deliberado e ilegal constitui uma violação clara e grave do direito internacional", acrescentou o ministério palestino, pedindo proteção internacional para as pessoas e o pessoal diplomático que opera na região. 
   

Itália contesta Israel e pede fim de operação em Gaza

O governo italiano contestou o embaixador de Israel em Roma nesta quarta-feira (21) sobre a conduta dos militares israelenses contra uma delegação de diplomatas durante visita a Jenin, na Cisjordânia, e voltou a pedir o fim das operações na Faixa de Gaza.

O secretário-geral da Farnesina, embaixador Riccardo Guariglia, convocou o embaixador israelense Jonathan Peled, ao Ministério das Relações Exteriores para "protestar e exigir explicações sobre o incidente de hoje, no qual uma delegação diplomática de países da União Europeia, que incluía o vice-cônsul italiano em Jerusalém, foi alvo de tiros de soldados das Forças de Defesa de Israel (FDI) na entrada do campo de refugiados de Jenin".

Segundo nota oficial, Guariglia contestou a conduta dos militares israelenses, definindo como "inaceitável que uma delegação diplomática civil tenha sido retirada de uma área vigiada pelos militares com o uso de armas de fogo".

Além disso, o diplomata italiano "repetiu" a Peled "o que o governo italiano vem insistindo há dias e que o ministro [das Relações Exteriores] Antonio Tajani também declarou publicamente: Israel deve interromper as operações militares em Gaza".

Para Guariglia, Israel deve concentrar-se nas negociações para a libertação dos reféns israelenses e chegar a um cessar-fogo que possa reiniciar um processo de paz".

Por fim, destacou que o governo do premiê Benjamin Netanyahu precisa "abrir imediatamente as agens para Gaza para permitir a entrada em massa de alimentos e ajuda médica para a população palestina". 

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