O governo Lula anunciou uma licitação pública de mais de 22 milhões de euros (R$ 150 milhões), com recursos do Fundo Amazônia, para a restauração ecológica de aproximadamente 137 territórios indígenas.
Este é o maior projeto do gênero na história do Brasil e inclui a região do Arco da Restauração, uma área crítica de desmatamento que se estende do leste do Maranhão até o estado do Acre.
As instituições responsáveis pela licitação são o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, em colaboração com o Ministério dos Povos Indígenas e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ressaltou que todos os esforços para reduzir o desmatamento se traduzem em diminuição de emissões e contribuem para a arrecadação de recursos para o Fundo Amazônia.
“Nesses dois anos, reduzimos as emissões de CO2 em cerca de 450 milhões de toneladas e dobramos os recursos do Fundo Amazônia, com aportes da Noruega, Alemanha, Reino Unido e outros países”, disse Silva.
Paralelamente, o Comitê Gestor do Fundo Climático aprovou o Plano Anual de Recursos para 2025. No total, mais de 1,5 bilhão de euros (cerca de R$ 11,2 bilhões) serão investidos em projetos de mitigação e adaptação que contribuirão para proteger o país dos efeitos da emergência climática.
Os investimentos serão feitos em diferentes linhas de financiamento, por meio de empréstimos do BNDES, e vão desde desenvolvimento urbano resiliente até florestas nativas e recursos hídricos, ando por logística de transporte, mobilidade verde, indústria verde, transição energética e inovação.
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