Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Cardeal diz que Bento XVI vai se pronunciar sobre abusos

/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Cardeal diz que Bento XVI vai se pronunciar sobre abusos

Papa emérito é citado em relatório sobre crimes na Igreja

BERLIM, 27 janeiro 2022, 10:20

Redação ANSA

ANSACheck

Joseph Ratzinger abdicou do comando da Igreja Católica em 2013 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O arcebispo de Munique e Freising, cardeal Reinhard Marx, afirmou nesta quinta-feira (27) que acredita que o papa emérito Bento XVI vai se pronunciar sobre um relatório que lista centenas de casos de abuso sexual na Igreja Católica na Alemanha.

O documento foi divulgado em 20 de janeiro e aponta pelo menos 497 vítimas de violência sexual em Munique e Freising entre 1945 e 2019, englobando inclusive o período em que Joseph Ratzinger comandou a arquidiocese (1977-1982).

Segundo o relatório, Bento XVI não tomou atitudes contra quatro padres acusados de abuso e não mostrou interesse pelas vítimas. Um desses sacerdotes, Peter Hullerman, foi transferido de Essen para Munique em 1980, após ter sido acusado de violentar um garoto de 11 anos, e manteve suas funções pastorais.

"Eu aceito que ele [Bento XVI] interprete os fatos diferentemente, que lamente, e acredito que ele vai se pronunciar de novo sobre a questão. Isso seria uma coisa positiva", declarou Marx, que também é acusado de inação pelo relatório.

O resultado do inquérito traz uma declaração por escrito em que Ratzinger nega ter agido de forma errada a respeito de casos de abusos e diz que não sabia das acusações contra Hullerman.

No entanto, poucos dias depois, o papa emérito retificou seu posicionamento e itiu ter participado de uma reunião sobre o sacerdote pedófilo em 1980. O secretário pessoal de Bento XVI, Georg Gänswein, disse que o erro "não foi cometido por má-fé", mas sim como "resultado de uma falha na elaboração editorial de sua afirmação". "Ele está muito triste e pede desculpas", salientou.

O cardeal Marx, por sua vez, chegou a entregar seu pedido de demissão do cargo de arcebispo em junho ado, mas foi mantido na função pelo papa Francisco.

"O relatório de Munique atribui responsabilidades, e eu estou pronto para assumir as minhas. A minha maior culpa é a de ter negligenciado as vítimas de abusos, isso é imperdoável. Deveria ter me empenhado mais", acrescentou. (ANSA)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use