A imponente erupção que atingiu o Monte Etna, no sul da Itália, nesta segunda-feira (2) chegou ao fim.
A informação é do observatório etneo do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), que diz que os três fluxos de lava principais causados pela atividade explosiva da cratera sudeste do vulcão ativo mais alto da Europa, com 3,4 mil metros de altitude, estão neste momento esfriando.
Nos próximos dias, os especialistas do INGV realizarão levantamentos de campo para mapear a área atingida pelo vulcão. O material fino avermelhado produzido pelo fluxo piroclástico foi transportado pelos ventos em alta altitude, dispersando-se para oeste-noroeste.
Vídeos divulgados nas redes sociais mostram o desmoronamento de uma enorme quantidade de material vulcânico na face sudeste do Etna, gerando uma nuvem de fumaça que rapidamente cobriu a montanha e atingiu vários quilômetros de altura.
Forte eruzione dell'Etna con colata piroclasticapic.twitter.com/Q0lik5nwxH
— Ultimora.net (@ultimoranet) June 2, 2025
Outra gravação exibe dezenas de excursionistas correndo para escapar da fumaça no vulcão, porém o diretor do observatório etneo do INGV, Stefano Branca, disse que o fenômeno, embora impressionante, teve periculosidade limitada ao cume, cujo o havia sido fechado preventivamente a turistas e curiosos.
El Monte Etna en erupción mientras centenares de turistas subían allí pic.twitter.com/1oYXFg08zA
— Melquisedec Torres (@Melquisedec70) June 2, 2025
"O Etna não registrava uma atividade vulcânica tão intensa desde fevereiro de 2021", explicou Branca. O INGV chegou a emitir um alerta vermelho para a aviação, porém a erupção não afetou as operações no Aeroporto Internacional de Catânia, principal cidade nos arredores da montanha.
Já a Defesa Civil da Sicília pediu que excursionistas evitem a área do cume do Etna "até nova atualização".
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