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Com troca de Papa, Jubileu terá fato inédito após 325 anos

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Com troca de Papa, Jubileu terá fato inédito após 325 anos

Francisco abriu Portas Santas, que serão fechadas por Leão XIV

SÃO PAULO, 29 de maio de 2025, 07:40

Por Luciana Ribeiro

ANSACheck
Francisco abriu Portas Santas, que serão fechadas por Leão XIV © ANSA/REUTERS

Francisco abriu Portas Santas, que serão fechadas por Leão XIV © ANSA/REUTERS

Com a morte de Francisco, em 21 de abril, e a eleição de Leão XIV como o 267º pontífice, a Igreja Católica Romana voltará a presenciar um fato histórico durante o Jubileu de 2025: após 325 anos, esta será a primeira vez desde 1700 que a abertura e o fechamento das Portas Santas serão realizados por papas distintos.

A primeira ocorreu após Inocêncio XII proclamar o Jubileu em 18 de maio de 1699, com a bula "Regi Saeculorum", mas não conseguir presidi-lo pessoalmente devido às suas precárias condições de saúde.

No "Dia da Páscoa" daquele ano, apesar de estar gravemente doente, o religioso concedeu a bênção solene da varanda do Quirinale ao grande número de peregrinos. Pouco tempo depois, em 27 de setembro de 1700, morreu sem poder encerrar o Ano Santo.

O fechamento do Jubileu contou com a presença do pontífice Clemente XI, cuja eleição ocorreu em novembro seguinte. Desta forma, foi a primeira vez que a Porta Santa foi aberta por um papa e fechada por outro.

Agora, o mesmo acontecerá na edição de 2025. O papa Francisco havia inaugurado o Jubileu católico, que representa um período de indulgência e perdão para os fiéis, em 24 de dezembro de 2024, na véspera de Natal.

Realizada pela Igreja a cada 25 anos, a celebração foi iniciada com a tradicional abertura da "Porta Santa" da Basílica de São Pedro, no Vaticano, durante a missa do Natal do Senhor.

Depois, Jorge Bergoglio abriu outras Portas Santas na penitenciária romana de Rebibbia, uma das principais prisões da Itália, fato inédito na história dos jubileus, e nas Basílicas de São João de Latrão, Santa Maria Maggiore e São Paulo Fora dos Muros, todas em Roma.

Entretanto, com a morte de Francisco, as Portas Santas serão fechadas por Leão XIV, eleito como 267º pontífice da Igreja Católica em 8 de maio, no segundo dia de conclave.

Em entrevista à ANSA, o padre Arnaldo Rodrigues, assessor de imprensa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), afirmou que isto "é um grande simbolismo", uma vez que a abertura e o fechamento da Porta Santa representam "algo muito espiritual, quase atemporal".

"Vai ser muito bonito porque o Jubileu vai ter outra conotação, no sentido de que agora é com outro Papa", disse o religioso, destacando que Robert Prevost chega ao trono de Pedro com "a carga de uma grande profundidade teológica, principalmente porque Santo Agostinho", de quem é devoto, "tem toda essa força dentro dos estudos".

Segundo Rodrigues, o Jubileu deve levar muitas pessoas a Roma, capital da Itália, na tentativa de "conhecer e ouvir o novo Papa". "De certa forma, acredito que vai ter uma grande movimentação daqui pra frente, maior do que já estava acontecendo", concluiu.

Prevost tornou-se o primeiro pontífice norte-americano e agora tem a responsabilidade de comandar cerca de 1,4 bilhão de católicos espalhados pelo mundo, sendo que muitos ainda devem atravessar as Portas Santas em busca da indulgência plenária, ou perdão máximo, nos próximos meses.

O primeiro Ano Santo foi celebrado em 1300, pelo papa Bonifácio VIII, e levou uma multidão de 200 mil peregrinos a Roma. Já o último Jubileu ordinário da Igreja Católica ocorreu em 2000, ainda no pontificado de João Paulo II, mas Francisco realizou um Ano Santo extraordinário entre dezembro de 2015 e novembro de 2016, dedicado ao tema da misericórdia.

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