O governo da Itália voltou a cobrar nesta sexta-feira (30) o fim da guerra na Faixa de Gaza, em meio às tentativas mediadas pelos Estados Unidos para um cessar-fogo entre Israel e o grupo fundamentalista Hamas.
Segundo o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, a milícia palestina "tem grande responsabilidade" pelos atentados de 7 de outubro de 2023, que deflagraram o conflito, porém "a reação de Israel é desproporcional".
"O que está acontecendo em Gaza deve acabar absolutamente", disse o chanceler em um evento na Faculdade de Direito de Brescia, norte da Itália.
Na última quarta (28), em discurso no Parlamento, Tajani havia dito que a guerra de Israel no enclave palestino estava "assumindo formas absolutamente dramáticas e inaceitáveis".
Os Estados Unidos já teriam obtido o aval de Israel para um cessar-fogo provisório em Gaza, porém o Hamas disse que a proposta não prevê o fim definitivo da guerra e "perpetua a ocupação".
O conflito foi deflagrado após atentados terroristas que deixaram 1,2 mil mortos em Israel. Desde então, a guerra já custou as vidas de mais de 50 mil palestinos no enclave, que ainda atravessa uma grave crise humanitária, com escassez de alimentos, remédios e água potável.
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