Ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta segunda-feira (7) que a guerra na Faixa de Gaza acabará em um futuro não muito distante e negou que pausará as tarifas recíprocas.
Na conversa com a imprensa, o republicano falou sobre os reféns israelenses no enclave palestino, mencionando que garantir a libertação de todos eles vai ser um "longo processo", mas que está se "esforçando muito".
"A guerra em Gaza terminará em um futuro não muito distante", declarou Trump no Salão Oval, em Washington, enquanto Netanyahu declarou que seu país está trabalhando para chegar a um novo acordo sobre os reféns.
"Os reféns estão em agonia e queremos tirar todos de lá.
Steve Witkoff é um representante muito capaz do presidente Trump, tanto que nos ajudou a fechar um acordo que tirou 25 deles. Estamos trabalhando agora em outro acordo, que esperamos que dê certo", completou o premiê israelense.
O magnata chamou o enclave palestino de "um incrível e importante propriedade imobiliária", além de dizer que uma força de paz de Washington "controlando e possuindo" Gaza seria uma coisa positiva.
"Se você mover os palestino para diferentes países, você realmente tem uma 'zona de liberdade'", avaliou Trump, acrescentando que Gaza é um "ótimo local onde [atualmente] ninguém quer viver".
Tarifaço
Após Netanyahu assegurar que "eliminará" o déficit comercial com os EUA, Trump enfatizou que não cogita pausar as tarifas recíprocas anunciadas nos últimos dias contra diversos países.
"Bem, não estamos olhando para isso. Temos muitos, muitos países que estão vindo para negociar acordos conosco, e eles serão acordos justos. Pode haver tarifas permanentes e também negociações, porque há coisas que precisamos além das tarifas", avaliou.
O presidente acrescentou que conversará em breve com seu homólogo chinês, Xi Jinping, com quem tem um "ótimo relacionamento". Vale recordar que Trump ameaçou taxar o gigante asiático em mais 50% se o país mantiver a imposição de tarifas de 34%.
Por fim, o mandatário americano novamente atacou a União Europeia. Desta vez, o líder disse que o bloco foi criado para "prejudicar" os EUA.
"Muitos países, não todos, queriam criar um monopólio contra nós. A UE terá que comprar energia de nós, o comércio com a UE deve ser justo e recíproco", declarou.
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