Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Premiê do Haiti renuncia após onda de violência de gangues

/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Premiê do Haiti renuncia após onda de violência de gangues

KINGSTON, 12 março 2024, 08:38

Redação ANSA

ANSACheck

Primeiro-ministro do Haiti renunciou ao cargo após conflito © ANSA/EPA

(ANSA) - O primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, renunciou ao cargo na noite da última segunda-feira (11) após uma onda de violência de gangues e em meio a uma crise governamental.

A informação já havia sido confirmada por Mohamed Irfaan Ali, presidente da Guiana e atual líder da Comunidade do Caribe (Caricom), em uma coletiva de imprensa organizada após um encontro na Jamaica sobre o Haiti.

"Tomamos nota da demissão do primeiro-ministro Ariel Henry", declarou Irfaan Ali, destacando um "acordo para um governo de transição que abrirá o caminho para uma transição pacífica de poder".

De acordo com a Caricom, o conselho de transição de poder no Haiti será composto por dois observadores e sete membros com poder de voto, incluindo representantes da Igreja e da sociedade civil.

Logo depois da divulgação, Henry publicou um vídeo em suas redes sociais para informar que seu governo renunciará imediatamente após a instalação do conselho.

"Quero agradecer ao povo haitiano pela oportunidade que me deram", afirmou ele, que assumiu o governo após o assassinato do então presidente do Haiti, Jovenel Moise, em 2021.

O premiê haitiano reconheceu que o país precisa de "estabilidade" e "paz" e destacou que seu "governo será provisório até que nomeiem um primeiro-ministro e um novo gabinete".

Henry é o primeiro-ministro há mais tempo desde que a Constituição do Haiti foi adotada em 1987. O político, que está em Porto Rico há uma semana, não conseguiu retornar ao país porque gangues criminosas fecharam os principais aeroportos do Haiti.

O país não tem presidente nem parlamento e não realiza eleições desde 2016. No início deste mês, as gangues que controlam grande parte da nação lançaram uma série de ataques a locais estratégicos da capital, Porto Príncipe, como a sede do Presidência, o aeroporto e as prisões, exigindo a demissão de Henry.

Mais de 3,5 mil detentos conseguiram fugir durante a ofensiva e mortes foram registradas.

O governo, por sua vez, decretou estado de emergência, que permanecerá em vigor pelo menos até 3 de abril, e toque de recolher noturno, medida que foi prorrogada até a próxima quinta-feira (14), segundo o premiê interino, Patrick Michel Boivert.

De acordo com o comunicado, entre 18h e às 05h (horário local) apenas podem circular nas ruas a polícia, os bombeiros, os serviços de emergência e de saúde e os jornalistas.

Além disso, devido ao estado de emergência, todas as manifestações nas vias públicas do departamento Ocidental também estão proibidas, tanto de dia como de noite.
   

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use