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Em guerra, Gaza tem Ramadã sem luzes nem doces

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Em guerra, Gaza tem Ramadã sem luzes nem doces

População palestina convive com fome devido a guerra

RAFAH, 10 março 2024, 15:17

Redação ANSA

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Palestinas preparam pães em Deir al Balah, no sul da Faixa de Gaza © ANSA/EPA

(ANSA) - Por Sami al-Ajrami - Palco de uma ofensiva israelense desde 7 de outubro, a Faixa de Gaza vive a partir desta semana seu Ramadã mais difícil.

E para Rafah, cidade no extremo-sul do enclave, a um o do Egito e que abriga centenas de milhares de deslocados internos, não é diferente. Os moradores dizem que falta quase tudo, sobretudo a trégua que muitos esperavam.

O clima não é o habitual para o Ramadã, mês sagrado do Islã: nos últimos anos, os preparativos já estavam a todo vapor uma semana antes, com casas iluminadas com lâmpadas coloridas e lojas abertas a noite toda.

Hoje não é assim. Em Rafah, as pessoas vivem em abrigos ou acampamentos em condições precárias, longe de casa e sem eletricidade, gás, combustível e cozinha. E também pesa a dor pelos familiares falecidos. Não há enfeites, os produtos nas lojas custam 10 vezes o preço normal, e não se encontra doces porque não há açúcar no mercado.

Há uma semana, a empresa de telefonia móvel Ooredoo, uma das duas companhias de telecomunicações que operam nos territórios palestinos, decidiu agir e decorou dezenas de tendas na zona oeste de Rafah para animar as famílias. Além disso, distribuiu luzes e enfeites coloridos para as crianças, uma exceção que, no entanto, as pessoas não puderam aproveitar devido aos ataques aéreos de Israel.

"Tudo parece triste e feio", diz o dono de uma padaria à ANSA, enquanto prepara tortas de queijo para vendê-las a três shekels cada (R$ 4,20). Antes da guerra, ele costumava fazer também "Katayef", a principal sobremesa depois do jantar no Ramadã e hoje inexistente.

As pessoas enfrentam o pior desafio, o da fome, e outra questão problemática é que os habitantes do sul da Faixa de Gaza têm parentes no norte, onde a situação é ainda pior e os moradores lutam por pacotes de alimentos atirados do céu.

"Já somos obrigados a jejuar porque não temos comida, como podemos jejuar durante o Ramadã?", questionou Waleed Anter, 36 anos, pai de três filhos e que vive em uma tenda em Rafah.

Mas há também outra questão que preocupa as pessoas em relação ao Ramadã: se Israel e o Hamas fizerem uma trégua, as pessoas deslocadas poderão regressar às suas casas e viver, de alguma forma, o mês sagrado do Islã em condições normais? (ANSA)

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