O papa Francisco apresentou melhoras "graduais" do ponto de vista motor e respiratório, mas decidiu delegar a missa do Domingo de Ramos, no próximo dia 13 de abril, para o cardeal argentino Leonardo Sandri, enquanto sua presença nas celebrações da Semana Santa ainda é incerta.
As informações estão em um novo boletim divulgado nesta sexta-feira (11) pelo Vaticano, às vésperas do início da semana mais importante do ano para o cristianismo.
"O Papa segue com uma convalescença regular. O quadro é estável, com melhoras graduais do ponto de vista motor, respiratório e no uso da voz. Os exames de sangue estão bons", diz o comunicado, acrescentando que Francisco consegue ficar sem oxigenação "durante períodos prolongados".
"Os altos fluxos são agora de uso residual e sobretudo para fins terapêuticos", afirma o boletim. Segundo a Sala de Imprensa do Vaticano, Jorge Bergoglio recebeu membros da Secretaria de Estado e dirigentes da Cúria Romana na Casa Santa Marta, sua residência oficial, nos últimos dias.
Na tarde de quinta (10), surpreendeu fiéis ao fazer uma visita inesperada à Basílica de São Pedro. "O Papa ficou feliz em ir à basílica e encontrar as pessoas", salienta o Vaticano.
Ainda de acordo com o boletim, a missa do Domingo de Ramos, que abre a Semana Santa, será celebrada pelo cardeal Leonardo Sandri, "delegado do Papa", enquanto "não há indicações sobre sua presença nos ritos" desse período. "Isso dependerá também do clima", ressalta a Santa Sé.
O pontífice de 88 anos ou quase 40 dias internado devido a uma pneumonia bilateral que o deixou à beira da morte, mas recebeu alta em 23 de março e, desde então, vem se mantendo recluso na Casa Santa Marta, com exceção de sua aparição surpresa em uma missa do Jubileu, no fim de semana ado, e da visita à Basílica de São Pedro.
Segundo os médicos, o Papa deve ficar em repouso ao menos até o fim de maio.
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