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Papa apela contra violência a crianças e famílias indefesas

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Papa apela contra violência a crianças e famílias indefesas

Leão XIV homenageou cardeal morto durante regime comunista

VATICANO, 02 de junho de 2025, 18:47

Redação ANSA

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Leão XIV homenageou cardeal morto durante regime comunista - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Leão XIV homenageou cardeal morto durante regime comunista - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O papa Leão XIV voltou a fazer um apelo contra a violência a civis, em particular crianças e famílias indefesas, nesta segunda-feira (2), em uma homenagem a um cardeal morto durante o regime comunista na Romênia.

A declaração foi dada durante celebração na Capela Sistina, no Vaticano, em homenagem ao cardeal Iuliu Hossu (1885-1970), mártir da Igreja Católica que morreu durante o regime comunista na Romênia e apoiou os judeus durante a ocupação nazista.

"Digamos 'não' à violência, a qualquer violência, ainda mais se for perpetrada contra pessoas desamparadas e indefesas, como crianças e famílias", declarou.

Segundo Robert Prevost, o beato e bispo greco-católico de Cluj-Gherla "contribuiu para salvar da morte milhares de judeus do norte da Transilvânia", nos anos de 1940 a 1944, e por isso "seu processo de reconhecimento como 'Justo entre as Nações' está em andamento".

Falando de Hossu, o Pontífice o definiu como "um apóstolo da esperança", lembrando como "São Paulo VI, em 28 de abril de 1969, o criou cardeal 'in pectore' (sem anúncio público), enquanto ele estava na prisão por permanecer fiel à Igreja de Roma".

Na presença de representantes da Igreja Greco-Católica da Romênia, autoridades e também do presidente da Federação das Comunidades Judaicas da Romênia, deputado Silviu Vexler, Prevost descreveu o cardeal como "um símbolo de fraternidade além de qualquer fronteira étnica ou religiosa".

"O seu processo de reconhecimento como 'Justo entre as Nações', iniciado em 2022, baseia-se no seu corajoso empenho em apoiar e salvar os judeus da Transilvânia do Norte quando, entre 1940 e 1944, os nazis implementaram o trágico plano de os deportar para os campos de extermínio", afirmou.

O Papa destacou que, "correndo enormes riscos para si mesmo e para a Igreja Greco-Católica, o beato Hossu empreendeu numerosas ações em favor dos judeus, para evitar a sua deportação".

"Próxima dos sofrimentos do povo judeu, que culminaram no drama do Holocausto, a Igreja sabe bem o que significam dor, marginalização e perseguição. Precisamente por isso, sente o compromisso de construir uma sociedade centrada no respeito pela dignidade humana como exigência da consciência", acrescentou.

Leão XIV observou ainda que o beato " era um homem de diálogo e um profeta de esperança, e o papa Francisco o beatificou em 2 de junho de 2019 em Blaj".

Segundo Prevost, "a mensagem de Hossu é mais atual do que nunca. O que ele fez pelos judeus da Romênia, as ações que tomou para proteger os outros, apesar de todos os riscos e perigos, mostram-no como um modelo de homem livre, corajoso e generoso, até ao sacrifício supremo".

"É por isso que o seu lema 'A nossa fé é a nossa vida' deve tornar-se o lema de cada um de nós", acrescentou. "Espero que o seu exemplo, que antecipou o conteúdo posteriormente expresso na Declaração Nostra aetate do Concílio Ecumênico Vaticano II - cujo 60º aniversário se aproxima -, assim como a sua amizade, sejam uma luz para o mundo de hoje".
   

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