O papa Francisco, que segue se recuperando de uma pneumonia bilateral, visitou na manhã desta quinta-feira (17) a prisão Regina Coeli, em Roma, e foi ovacionado por alguns detentos.
O Pontífice chegou ao presídio por volta das 14h55 (horário local), a bordo de um FIAT 500 branco, e foi recebido pela diretora da estrutura, Claudia Clementi, e um grupo de funcionários.
Durante sua agem, o religioso, que não estava usando cânulas nasais, se reuniu com cerca de 70 detentos, que o aplaudiram de pé. Das celas era possível ouvir os gritos dos prisioneiros: "sco, sco", alternando com "Libertà, Libertà".
"Toda vez que entro em um lugar como este, me pergunto por que eles e não eu", afirmou Jorge Bergoglio a jornalistas.
O Pontífice expressou seu desejo de estar presente entre os detentos, lembrando que "gosta de fazer todos os anos o que Jesus fez na Quinta-feira Santa, o lava-pés, na prisão".
"Este ano não posso fazer isso, mas posso e quero estar perto de vocês. Rezo por vocês e suas famílias", acrescentou ele, que já esteve na penitenciária romana na Quinta-feira Santa de 2018, quando celebrou a missa "in Coena Domini" com o tradicional rito de lava-pés.
Por fim, Francisco cumprimentou cada um dos internos individualmente e dirigiu-se novamente aos presentes para rezar o "Pai Nosso" e dar sua bênção. O encontro durou 30 minutos.
Ao sair da penitenciária, o Santo Padre foi questionado sobre como aria esta Páscoa e respondeu: "Como posso".
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