Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Ucrânia critica Papa por lamentar morte de Darya Dugina

/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Ucrânia critica Papa por lamentar morte de Darya Dugina

Francisco disse que 'inocentes pagam preço da guerra'

CIDADE DO VATICANO, 24 agosto 2022, 08:57

Redação ANSA

ANSACheck

Papa Francisco à frente de bandeira da Ucrânia em audiência geral nesta quarta-feira (24) - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O embaixador da Ucrânia no Vaticano, Andrii Yurash, criticou o papa Francisco por ele ter lamentado a morte da jornalista e analista política russa Darya Dugina, vítima de um atentado a bomba nos arredores de Moscou no último fim de semana.

"O discurso de hoje do Papa foi decepcionante e me fez pensar em muitas coisas. Não se pode colocar na mesma categoria agressor e vítima, estuprador e estuprado", escreveu o diplomata no Twitter nesta quarta-feira (24).

"Como é possível mencionar uma das ideólogas do imperialismo russo como uma vítima inocente? Ela foi assassinada pelos russos como uma vítima sagrada e agora é um escudo de guerra", acrescentou.

Dugina, 29 anos, era filha do influente filósofo ultranacionalista Alexander Dugin, tido pela imprensa ocidental como uma das bases intelectuais para a deriva imperialista do regime de Vladimir Putin.

A jornalista foi vítima de uma bomba instalada no automóvel que ela dirigia - um Toyota Land Cruiser Prado em nome de Dugin - e acionada à distância. O crime ocorreu quando Dugina ava pelo vilarejo de Velyki Vyazomi, nos arredores de Moscou, voltando de um festival no qual ela e seu pai haviam sido convidados de honra.

A Rússia acusa os serviços secretos da Ucrânia de terem planejado o atentado, mas Kiev nega envolvimento no caso.

Em sua audiência geral nesta quarta, o papa Francisco mencionou brevemente a morte da jornalista e disse que "os inocentes pagam o preço da guerra". "Penso em uma pobre garota que voou no ar por causa de uma bomba sob seu banco no carro em Moscou", disse o líder católico, sem citar Dugina nominalmente.

"Os inocentes pagam o preço da guerra, os inocentes! Pensemos nessa realidade e digamos um para o outro: a guerra é uma loucura. E aqueles que ganham com a guerra e com o comércio de armas são delinquentes que assassinam a humanidade", acrescentou.

Essa não é a primeira vez que a Ucrânia entra em rota de colisão com Francisco. Na Via Crucis presidida pelo pontífice em abril ado, a programação oficial previa que uma ucraniana e uma russa lessem juntas uma reflexão sobre a guerra.

No entanto, após protestos da embaixada de Kiev na Santa Sé, o texto acabou cortado da celebração. Ainda assim, a ucraniana e a russa carregaram juntas a cruz em uma das estações da Via Crucis.

O Papa negocia uma possível visita a Kiev nas próximas semanas, mas já deixou claro que também gostaria de ir a Moscou para se reunir com o presidente Vladimir Putin e tentar promover um acordo de paz. (ANSA)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Ou use