Pelo 14º ano consecutivo, Harvard é a melhor universidade do mundo, segundo classificação do Centro de Rankings Universitários Mundiais (Cwur). O anúncio se dá em meio aos ataques do governo de Donald Trump à instituição de ensino, que ao lado das também privadas Mit (2º) e Stanfort (3º) fecham o pódio para os Estados Unidos. O ranking prossegue com as públicas Cambridge (4º) e Oxford (5º) do Reino Unido.
Enquanto as universidades privadas americanas ocupam os primeiros postos, a melhor instituição pública do país aparece apenas em 12º lugar, com a Berkeley, atrás apenas da Caltech (Instituição de Tecnologia da Califórnia).
Na classificação geral, os EUA são o segundo colocado no Global 2000, com 319 representantes, dez a menos que no ano ado.
Apesar dos EUA ocuparem oito das dez primeiras posições, na avaliação do Global 2000, apenas 40 universidades americanas melhoraram de posição em relação a 2024, enquanto 15 mantiveram o lugar e 264 caíram.
"Embora os Estados Unidos ainda ostentem as melhores universidades do mundo, o declínio da grande maioria de suas instituições de ensino superior deveria preocupar a secretária de Educação do país, Linda McMahon, e todo o governo Trump", afirma Nadim Mahassen, presidente do Cwur.
Segundo ele, "em um momento em que as universidades chinesas colhem os frutos de um generoso apoio financeiro do governo durante anos, as instituições americanas enfrentam cortes no financiamento federal e controvérsias sobre liberdade acadêmica e de expressão".
"Com os Estados Unidos ultraados pela China como o país com mais representantes no ranking, sua reputação no ensino superior global está seriamente ameaçada", avalia Mahassen ao comentar sobre o crescimento de Pequim na classificação.
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