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Governo russo insinua que Itália envia militares para Ucrânia

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Governo russo insinua que Itália envia militares para Ucrânia

Declaração foi dada por embaixador russo em Roma

ROMA, 01 novembro 2022, 15:55

Redação ANSA

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Governo russo insinua que Itália envia militares para Ucrânia © ANSA/EPA

O embaixador russo em Roma, Sergey Razov, disse não descartar que o governo italiano também tenha enviado militares, além de armas, para a Ucrânia lutar contra as tropas do regime de Vladimir Putin.

A declaração do diplomata foi dada em uma entrevista ao canal de TV "Oval Media", à margem do Fórum Econômico Eurasiano de Verona, realizado em Baku, nos último dias 26 e 27 de outubro, mas foi compartilhada nas redes sociais da embaixada russa em Roma nesta terça-feira (1º).

"Não excluo que a Itália, além de armas, também tenha enviado homens para a Ucrânia", declarou.

No entanto, após repercussão, a sede diplomática de Moscou emitiu um comunicado no qual corrige a declaração de Razov, enfatizando que ele fez referência ao "possível envio de armas italianas para o Donbass, não de homens".

"Não se trata de pessoas, mas de canhões usados para bombardear Donetsk, que também poderia ser de produção italiana, mas o lado russo não tem certeza", acrescenta a nota.

A polêmica ocorre em um clima de crescente tensão internacional entre o Kremlin e o Ocidente. Hoje, inclusive, Moscou acusou o Reino Unido de "dirigir e coordenar" a sabotagem do oleoduto Nord Stream.

"Nossos serviços de inteligência têm evidências que sugerem que o ataque foi dirigido e coordenado por especialistas militares britânicos", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, à imprensa.

Citado pela agência Interfax, o russo explicou que os serviços especiais russos têm informações que mostram que "conselheiros militares britânicos" também dirigiram e coordenaram o ataque à frota russa no Mar Negro, e alegou que o envolvimento de Londres nos ataques "não ará despercebido".

Além disso, enfatizou que "a Rússia está contando com a Europa para não ficar em silêncio".

Londres, por sua vez, disse que as novas acusações russas fazem parte do "manual de distração da realidade" usado pelo Kremlin, garantiu um porta-voz do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, negando as alegações russas.

Ontem, o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, James Cleverly, acusou Moscou de estar "cada vez mais distante da realidade" e de querer apenas "distrair a atenção" de seus supostos "fracassos no campo de batalha".

Paralelamente, o ministro da Defesa da Rússia, Serghei Shoigue, afirmou que as tropas ucranianas continuam a bombardear a usina nuclear de Zaporizhzhia, pontos de evacuação e locais de distribuição de ajuda humanitária.

Ele acrescentou ainda que os militares russos estão efetivamente minando o potencial militar da Ucrânia ao atacar a infraestrutura crítica do inimigo.

"Continuamos a destruir efetivamente locais de infraestrutura militar com armas de alta precisão e também estruturas que impactam o potencial militar decrescente da Ucrânia. Ao mesmo tempo, todas as medidas possíveis estão sendo tomadas para evitar a morte de civis ucranianos", acrescentou Shoigu.

Já o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, declarou que Moscou está "pronto para usar energia nuclear para regiões anexadas".

"O Ocidente empurra o mundo para uma guerra global, só a vitória russa é uma garantia contra a guerra mundial", escreveu ele no Telegram, acrescentando que "o Ocidente continua repetindo que "não se pode permitir que a Rússia vença".

"O que isso significa? Se a Rússia não vencer, a Ucrânia deve vencer. E o objetivo de Kiev é o retorno de todos os territórios que anteriormente pertenciam. Isso é uma ameaça à própria existência de nosso Estado. E representa uma razão direta para a aplicação da cláusula 19 da política dos Fundamentos da Federação Russa no campo da dissuasão nuclear", completou.

Grãos -

Nesta terça, Putin conversou por telefone com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e disse que a Rússia poderia considerar retomar um acordo que permite a exportação de grãos por meio dos portos marítimos ucranianos somente depois da conclusão de uma investigação sobre os ataques de drones no porto da Crimeia de Sebastopol.

A Rússia suspendeu o acordo de exportação de grãos de portos ucranianos, firmado em julho ado, após acusar Kiev de ataques contra o local.

"Uma investigação detalhada sobre as circunstâncias deste incidente, e também após o recebimento de garantias reais de Kiev de estrita observância dos acordos de Istambul, em particular sobre o não uso do corredor humanitário para fins militares", diz comunicado do Kremlin.
   

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