O novo balanço divulgado neste domingo (27) sobre a explosão no porto de Bandar Abass, província de Hormozgan, no Irã, ontem, atualiza o número de vítimas para "ao menos 40", enquanto os feridos já superam mil. Os dados foram informados por Mohammad Ashouri, chefe da província local.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, ordenou hoje uma investigação completa sobre as causas da tragédia.
"As autoridades de segurança e judiciárias são obrigadas a investigar minuciosamente, descobrir qualquer negligência ou fraude e proceder de acordo com os regulamentos", disse Khamenei em uma mensagem transmitida pela televisão estatal.
Ontem, um comunicado da alfândega do porto apontou que a explosão pode ter sido provocada por um incêndio em um depósito próximo a materiais inflamáveis e produtos químicos.
No entanto, o porta-voz do Ministério da Defesa iraniano afirmou neste domingo que "não havia cargas de combustível militar ou de nível militar no porto de Shahid Rajaee, onde ocorreu a grande explosão no sábado".
Diversos países enviaram suas condolências ao Irã pelo incidente, caso da Rússia, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Catar, Venezuela, Japão, Índia e Paquistão. O governo de Moscou também enviou uma equipe de socorro para ajudar a controlar o incêndio que tomou conta do local após a explosão.
O porto de Bandar Abbas, no Estreito de Ormuz, tem grande destaque no cenário internacional, já que ali a um quinto da produção mundial de petróleo.
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