Um carro avançou sobre uma multidão em Munique, na Alemanha, e deixou ao menos 28 feridos, informou a imprensa local nesta quinta-feira (13).
Informações preliminares divulgadas pelo jornal Sueddeutsche Zeitung chegaram a relatar que uma mulher teria morrido, mas a polícia da cidade afirmou à ANSA não ter "relatos de mortes" até agora.
Várias ambulâncias foram mobilizadas para atender o chamado no cruzamento da rua Dachauer com a Seidlstrasse, depois que o veículo atropelou um grupo de manifestantes durante uma greve organizada pelo principal sindicato da Alemanha, o Verdi.
Segundo a polícia local, ao menos duas pessoas estão em estado grave e um helicóptero também foi acionado para socorrer as vítimas.
O prefeito de Munique, Dieter Reiter, confirmou ao jornal Bild que também há crianças entre os feridos. "Estou profundamente chocado. Meus pensamentos estão com os feridos", disse ele.
Até o momento, não está claro se a ação do motorista foi intencional ou se ele confundiu o acelerador e o freio por engano. A polícia prendeu o condutor do veículo, identificado como um afegão de 24 anos, e afirmou que ele não é mais uma ameaça. Uma investigação foi aberta para apurar a dinâmica do acidente.
De acordo com o presidente da Baviera e líder do União Social-Cristã, Markus Soeder, o incidente “provavelmente foi um ataque”. “Algo tem que mudar na Alemanha. Não podemos ir de ataque em ataque”, acrescentou ele.
Toda área ao redor do incidente foi isolada pelas autoridades locais. O atropelamento ocorreu cerca de 500 metros da estação central de trem de Munique e a 1,5 quilômetro do local que sediará a Conferência de Segurança de Munique, prevista para começar nesta sexta-feira (13) e que reunirá lideranças de países europeus e dos EUA, incluindo o vice de Donald Trump, J.D. Vance.
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