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Embaixadores da UE aprovam novas sanções contra Rússia

Pacote é divulgado poucos dias antes de guerra completar 3 anos

Medidas precisam ser formalizadas pelo Conselho de Relações Exteriores

Redação Ansa

(ANSA) - Os representantes permanentes dos 27 países-membros da União Europeia (UE) aprovaram nesta quarta-feira (19) o 16º pacote de sanções contra a Rússia por sua invasão à Ucrânia.
    A medida agora terá que ser formalizada pelo Conselho de Relações Exteriores na próxima segunda-feira (24), data que marca o terceiro aniversário do conflito.
    O novo pacote inclui novas personalidades e entidades russas na lista de restrições da UE e prevê proibições de exportação para a Rússia, bem como um veto de transações com portos e aeroportos do país que contornem o teto do preço do petróleo. Ao todo, o bloco adicionou mais 73 embarcações da chamada frota paralela do Kremlin à sua lista.
    Além disso, está prevista a proibição de importações de alumínio primário russo, ideia que chegou a ser debatida no ado, mas nunca foi aprovada devido à oposição de alguns Estados-membros em decorrência de seu impacto econômico.
    As novas punições devem atingir 53 pessoas físicas ou jurídicas, enquanto outros 48 cidadãos e 35 entidades terão seus ativos congelados e não poderão entrar na UE.
    Por fim, o plano especificará novos critérios de sanções contra a indústria militar russa e os operadores e proprietários da frota paralela, incluindo capitães de navios.
    A aprovação é feita em meio à pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a realização de negociações sobre o destino da Ucrânia, o que lançou dúvidas sobre a viabilidade a longo prazo das restrições.
    Além disso, é anunciada um dia após representantes dos governos norte-americano e russo se reunirem na Arábia Saudita e estabeleceram alguns pontos para atingir o objetivo de acabar com a guerra, mas sem ter o país de Volodymyr Zelensky como parte das tratativas.
    "O sinal da UE é claro, a linha continua a mesma, continuamos a apoiar a Ucrânia e a sancionar o agressor porque é certo e vai na direção da preservação da ordem internacional", enfatizaram fontes diplomáticas europeias. (ANSA).
   

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