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Ministro italiano diz estar 'preocupado' com situação em Gaza

Tajani pediu a volta do diálogo entre os envolvidos no conflito

Ataques ao enclave palestino foram retomados após o fim do cessar-fogo em Gaza

Redação Ansa

(ANSA) - O vice-premiê da Itália e ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, afirmou nesta sexta-feira (21) que está preocupado com a atual situação da Faixa de Gaza, que voltou a ser bombardeada pelas forças israelenses.
    O comentário do político italiano foi feito três dias após o fim do cessar-fogo no território, marcado pela retomada dos ataques aéreos e das operações por terra de Israel, que já deixaram mais de 500 mortos.
    "Estamos muito preocupados e esperamos pelo retorno do diálogo, pela libertação dos reféns e pelo fim de toda ação militar contra a população civil, mesmo que o alvo seja o Hamas", afirmou Tajani.
    O ministro acrescentou que a mensagem sobre o assunto dos líderes da União Europeia foi muito clara, pois pede a retomada das conversas entre as partes e a implementação da segunda fase do cessar-fogo.
    Tajani também revelou que a Itália aprovou e apoiou o plano de reconstrução de Gaza apresentado pelos países árabes.
    Em meio ao retorno das intensas hostilidades no enclave palestino, a Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que dois cidadãos ses ficaram gravemente feridos durante os recentes bombardeios realizados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF).
    "Expressamos nosso apoio e solidariedade aos nossos compatriotas e suas famílias, estamos totalmente mobilizados para ajudá-los. Reiteramos nossa condenação deste ataque contra um prédio das ONU, que é inaceitável, e pedimos que as responsabilidades por este incidente sejam rapidamente esclarecidas", disse o Ministério das Relações Exteriores da França.
    Os Médicos Sem Fronteiras (MSF), por sua vez, anunciaram o falecimento de um membro da ONG em um ataque israelense que atingiu a cidade de Deir Al Balah, no centro da Faixa de Gaza. Desde o início do conflito, 10 integrantes da organização humanitária morreram. (ANSA).
   

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