A partir de maio, o Museu Arqueológico Luigi Bernabò Brea em Lipari, na Sicília, sul da Itália, a a se dedicar ainda mais à inclusão graças a uma série de inovações tecnológicas que visam derrubar as barreiras físicas e cognitivas.
A instituição, que faz parte do Parque Arqueológico das Ilhas Eólicas da Região da Sicília, trará 35 obras táteis, idênticas aos originais e fabricadas em poliácido láctico (PLA), que poderão ser tocadas por pessoas com deficiência visual.
O acervo é composto por máscaras da tragédia antiga (como Páris e Filoctetes, do século 4 a.C) e da comédia nova (como Hetera, do século 3 a.C.), assim como estátuas cômicas (como Sátiro, com sua barriga inchada e uma alusão fálica, típica da sátira do século 4 a.C.), vasos de culturas pré-históricas e uma cratera ática de figuras vermelhas do século 5 a.C.
Além disso, a proposta também prevê vídeos na língua dos sinais, narrativas temáticas e dois carrinhos elétricos para visitantes com mobilidade reduzida.
"Nosso museu está localizado em um penhasco alto e o o já é difícil. Estamos felizes que agora esteja mais ível", disse à ANSA Maria Clara Martinelli, arqueóloga do Parque das Ilhas Eólicas.