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Condenada, Cristina Kirchner pede prisão domiciliar

Ex-presidente também deseja evitar uso de tornozeleira

Kirchner solicitou a isenção do uso de tornozeleira eletrônica e a manutenção da sua guarda pessoal

Redação Ansa

(ANSA) - A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner pediu formalmente nesta quarta-feira (11) para cumprir a pena de seis anos de reclusão em prisão domiciliar em sua residência em Buenos Aires.

A informação foi confirmada pelo advogado da ex-mandatária, Alberto Beraldi, em entrevista à emissora C5N. O representante da política disse que enviou um documento "listando as razões pelas quais Kirchner deve cumprir essa pena injusta em casa".

O principal motivo, explicou o advogado, é a idade da ex-chefe de Estado que, aos 72 anos, possui esse direito. A defesa também solicitou a isenção do uso de tornozeleira eletrônica, a manutenção da sua guarda pessoal e a possibilidade de Kirchner seguir usando as redes sociais.

O domicílio da detenção deverá ser uma residência no bairro de Montserrat, na capital argentina, na qual Kirchner divide com sua filha, Florencia.

"A detenção em uma prisão é absolutamente incompatível com as necessidades de segurança que devem ser garantidas", acrescentou Beraldi.

Os magistrados da Suprema Corte de Justiça da Argentina, que confirmaram ontem (10) a condenação a seis anos de prisão de Kirchner, deram cinco dias úteis para que a ex-mandatária se apresente.
   

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