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Avaliação de países seguros caberá aos ministros, diz Corte de Cassação da Itália

Novela sobre política migratória de Meloni ganhou novo capítulo

Os deslocados internacionais que a Itália transferiu para Gjader precisaram voltar ao país

Redação Ansa

(ANSA) - A Corte de Cassação da Itália decidiu nesta segunda-feira (30) que caberá aos ministros do governo da premiê Giorgia Meloni decidir quais países são seguros para a repatriação de migrantes.
    A medida da instância máxima da Justiça da nação foi anunciada após os recursos apresentados pelo governo contra uma decisão tomada em outubro pelo Tribunal de Roma, que não autorizou a permanência de migrantes forçados em um centro de repatriação construído por Roma na Albânia.
    No entanto, os magistrados italianos aceitaram um pedido da Procuradoria e "suspendeu todas as medidas" para aguardar a definição do Tribunal de Justiça da União Europeia em relação ao assunto.
    "A Corte de Cassação participa no diálogo entre jurisdições oferecendo, em um espírito de cooperação leal, a sua própria hipótese de trabalho, sem no entanto traduzi-la em uma decisão sobre o recurso ou em um princípio de direito capaz de orientar as aplicações futuras", informou a corte.
    Segundo a seção de imigração do tribunal da capital, os 12 deslocados internacionais que o governo italiano transferiu para Gjader, no país balcânico, são provenientes de duas nações - Bangladesh e Egito - que não podem ser consideradas "seguras".
    A estratégia do governo italiano para conter os fluxos migratórios no Mediterrâneo sofreu um novo revés em novembro, quando mais um grupo de migrantes levados pelo país a um centro albanês precisou ser libertado. (ANSA).
   

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